

Médium Consciente
À luz de Ramatís
Explicações sobre o planejamento acerca da vinda do Mestre.
Espíritos eleitos, escolhidos e convidados participaram desse programa messiânico de benefício coletivo, sob a égide do Messias, mas nenhum deles foi cerceado no seu livre arbítrio.
Os apóstolos, discípulos e seguidores de Jesus, ao servi-lo para o êxito de sua sublime missão, também buscaram sua própria renovação espiritual e imolaram-se para a florescência de um ideal superior, liquidando velhas contas cármicas assumidas no pretérito. O sangue cristão derramado para alimentar os fundamentos do Cristianismo, também lavou ai vestes perispirituais dos seus próprios mártires. Pedro foi crucificado, Estevam lapidado, João foi torturado e Paulo degolado; tudo em favor da abençoada ideia de libertação espiritual, cujos destinos cármicos foram acertados sob a bússola de Jesus, resplandecendo no holocausto messiânico da Era Cristã!
No entanto, Jesus, o aluno menos necessitado do banco escolar terreno, foi justamente o mais sacrificado, pois ele descera à matéria esperançado de melhorar o padrão espiritual dos seus queridos pupilos!
PERGUNTA: - Como foi prevista a vinda de Jesus à Terra, há tantos milênios?
RAMATÍS: — A encarnação de Jesus, na Terra, foi prevista e fixada durante a elaboração do "Grande Plano" atualmente em transcurso no Universo. A Administração Sideral então cogitou de eleger um espírito da esfera dos "Amadores", mais tarde conhecido como Jesus de Nazaré, a fim de cumprir a missão redentora sobre a face da Terra na época aprazada. Repetimos que não há surpresas nem confusões no funcionamento do mecanismo sideral do Cosmo; em consequência, foram perfeitamente previstas e determinadas todas as premissas, etapas e conclusões na vida messiânica do Mestre Jesus, o Redentor dos homens terrenos!
PERGUNTA: - Nesse caso, toda a atividade de Jesus, de sua família e dos seus apóstolos e discípulos, foram acontecimentos enquadrados rigidamente pela Administração Sideral no esquema de sua missão na Terra?
RAMATÍS: — A vida de Jesus não foi um automatismo, nem consequência de deliberação do Alto, impondo o Cristianismo de qualquer modo; mas os acontecimentos principais foram esquematizados dentro de um plano de sucesso espiritual, em que não fosse tolhida a vontade, o pensamento e o sentimento de todos os seus participantes encarnados ou desencarnados.
Fonte: "O Sublime Peregrino" - Ramatís /Hercílio Maes
Editora do Conhecimento.
