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Breves esclarecimentos do que vem a ser os Chacras

Eles haurem as energias sutilíssimas do mundo espiritual superior e as encaminham para o corpo físico, fundindo-as com a vitalidade ou o Prana astral; absorvem, também, as forças violentas, primitivas ou instintivas da Terra para o sustentáculo carnal no cenário da matéria.

 

À medida que o espírito vai plasmando o seu corpo de carne seguindo o gráfico ou o molde "preexistente" do perispírito, o duplo etérico também vai se formando pela exsudação do éter físico e consolidando-se como fiel intermediário das sensações físicas para o mundo oculto, e deste, para a consciência física. Pouco a pouco, os chacras ajustam-se, progridem e se desenvolvem à altura dos principais plexos nervosos do homem¹ e são classificados em conformidade com a região do organismo físico onde eles situam-se, como seja, o cardíaco à altura do coração, o laríngeo sobre a garganta ou o esplênico situado acima do baço físico.

 

Eles giram como os ponteiros dos relógios, da esquerda para a direita, situando-se a seis ou sete milímetros na superfície do duplo etérico. São os centros humanos responsáveis pela irrigação de vitalidade ainda desconhecida da ciência acadêmica, ao captarem o Prana, que é o combustível essencial da Vida.

 

Sem eles o Espírito não poderia exercer o seu controle e sua atividade sobre o corpo físico, nem tomar conhecimento das sensações vividas pelo mesmo, pois eles transferem à região anatômica correspondente, cada decisão assumida pelo Espírito no seu mundo oculto.

 

1 - Os chacras localizam-se nas seguintes regiões do corpo físico: Básico ou Cundalíneo, na base da espinha, junto ao plexo sagrado; Esplênico, na região do baço, junto ao plexo mesentérico; Umbilical ou Gástrico, sobre o estômago, junto ao plexo solar; Cardíaco, na região precordial, junto ao plexo cardíaco; Laríngeo, sobre a garganta, junto ao plexo laríngeo; Frontal ou Cerebral, situado na fronte, entre os supercílios, plexo frontal; Coronário, no alto da cabeça, na forma de um cone, plexo coronário.

PERGUNTA: - Embora já tenhamos algum conhecimento da matéria chacras ou centros de forças do duplo etérico, quer pela leitura de obras de vossa autoria espiritual e de outros que tratam do assunto, gostaríamos que nos explicásseis, tanto quanto possível, esse tema complexo e ainda desconhecido para a maioria dos espíritas.

 

RAMATÍS: - Embora para alguns neófitos espíritas o problema dos chacras ou "centro de forças etéricas" ainda signifique assunto controverso e algo duvidoso, o certo é que os hindus, egípcios, caldeus e outros já trataram dessa matéria antes mesmo da era cristã. As estátuas de Buda, que viveu 600 anos A.C., principalmente a de Todaiju, em Nara, no Japão, erigida em 749, já apresenta o iluminado instrutor espiritual da Ásia com o chacra coronário situado no alto da cabeça e envolvido por uma grinalda de chamas esculpidas na pedra, significando a união das forças espirituais dos mundos superiores com as energias do mundo físico em evolução.

 

O conhecimento dos centros de forças etéricos, portanto, remonta de longos séculos, pois os hierofantes, clarividentes egípcios e hindus sabiam julgar da capacidade dos seus discípulos e adeptos pela simples visão da transparência, colorido e da extensão do diâmetro de cada chacra do duplo etérico, os quais se apresentam como espécies de "redemoinhos" resultantes do choque das energias etéricas do mundo superior, quando entram em contato turbilhonante com as forças etéricas agressivas e vigorosas do plano físico.

 

Do encontro das energias sutilíssimas descidas do Alto e das forças primárias que sobem da Terra carregadas de impurezas próprias do mundo animal instintivo, resultam os "chacras" ou "motos vorticosos", espécie de discos giratórios etéricos em alta velocidade. O fenômeno é algo semelhante ao que acontece na atmosfera do orbe, quando as correntes de ar frio que descem das nuvens pejadas de água entram em choque com as correntes de ar quente que sobem da crosta terráquea, resultando os redemoinhos de vento ou tufões.

 

Os chacras, quando observados de perfil em seu veloz funcionamento giratório, assemelham-se a verdadeiros "pratos" ou "pires" de energias turbilhonantes com característica depressão no centro; vistos de frente, lembram o movimento vertiginoso das hélices dos aviões, mas despedindo cintilações de cores devidas ao Prana ou vitalidade que os irriga e se decompõe de modo prismático. Nas criaturas superiores os chacras em funcionamento giratório lembram o beija-flor imóvel, no espaço, sustentado na sua incrível façanha vibratória, pela dinâmica veloz de suas asas, como centros ativos situados no duplo etérico, entre o corpo físico e o perispírito.

Fonte: "Elucidações do Além" - Ramatís /Hercílio Maes  

Editora do Conhecimento.

Elucidações do Além - Ramatís/ Hercílio Maes - Editora do Conhecimento
Conhecendo os Chacras
Médium Consciente -
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