

Médium Consciente
À luz de Ramatís
Elucidações acerca dos Chacras do duplo-etérico e dos centros de forças
Em resumo: - os chacras são transitórios, fruto do choque das correntes etéricas superiores descidas do Alto e do éter físico em ascensão da Terra; desintegram-se com a morte física, servem de conexão entre os mundos astral e material, mas não possuem consciência própria nem funcionam à parte, pois obedecem ao comando do perispírito.
No entanto, os centros de forças do perispírito funcionam como subestações do espírito e efetuam inúmeras providências sob um automatismo inteligente, fruto de milênios de aperfeiçoamento, tal qual acontece com o plexo solar ou abdominal do homem, que comanda e disciplina fenômenos do corpo humano sem necessidade da intervenção direta do espírito. É mesmo considerado uma "segunda estação cerebral", que promove os movimentos da translação da criatura e demais acontecimentos comuns.
Para nós, no entanto, interessa atualmente o estudo do duplo etérico e os seus chacras na área espiritista, coisa que também outros Espíritos e autores espíritas já vêm realizando a contento. Alguma citação que confunde a posição do veículo etérico ou perispiritual, quanto à realidade desses centros de forças, não implica em prejuízos, pois tanto os chacras do duplo etérico quanto os centros de forças perispirituais funcionam intimamente ligados e nas mesmas zonas dos plexos nervosos. Os detalhes minuciosos, que podem distinguir uns dos outros, deixamos para obras futuras, quando os adeptos espíritas já estiverem mais familiarizados com a complexidade da matéria em foco.
PERGUNTA: - Já encontramos em obras espíritas a menção dos chacras como centros de forças do perispírito, e não do duplo etérico. Que dizeis? 1
1 - Nota do Revisor: Aliás, na obra "Entre a Terra e o Céu", André Luiz assim se expressa iniciando o estudo dos chacras: "Analisando a filosofia do perispírito, classifiquemos os seus centros de forças..." E dali por diante os menciona sempre como centros perispirituais, preferindo centro cerebral, gástrico e centro genésico. Cita este último, mas não se refere ao centro básico, que é a sede do Cundalini. Inserto na página 127.
RAMATÍS: - Na realidade, existem centros de forças tanto no duplo etérico, quanto no perispírito; a diferença é que no primeiro são propriamente os chacras, isto é, "discos giratórios", "rodas turbilhonantes" mas de forças etéricas que se dissolvem com a morte do homem.
No perispírito, entretanto, trata-se de centros estáveis e definitivos, que não se decompõem com a desintegração do corpo físico, pois são órgãos preexistentes desse corpo imortal. Enquanto os chacras do duplo etérico são verdadeiros redemoinhos em miniatura ou "motos vorticosos" de energias etéricas prismando cores de acordo com a decomposição do Prana que os irriga em todos os sentidos, os centros de forças do perispírito são "núcleos" de força astral e mental acumulada; e situam-se, também, sobre os plexos nervosos do homem e quase ao nível dos próprios chacras etéricos; mas há a distinguir que os chacras são centros etéricos do duplo etérico, isto é, do corpo provisório entre o organismo físico e o perispírito, enquanto os "centros de forças" perispirituais são preexistentes e impregnados de substância astralina e mental.
O centro coronário do perispírito é um fabuloso equipo sem analogia na linguagem humana; é a sede das mais avançadas decisões do Espírito imortal; no entanto, o mesmo chacra coronário do duplo etérico é tão-somente um elo de conexão, uma ponte viva sensibilíssima, mas sem autonomia, a unir o mundo divino perispiritual com o mundo humano da criatura em aperfeiçoamento.
Fonte: "Elucidações do Além" - Ramatís /Hercílio Maes
Editora do Conhecimento.